A realidade é assustadora, mas o fato é que a disseminação e o consumo de crack entre crianças e jovens aumentam a cada hora. Em várias cidades do Brasil, a quantidade de crianças com menos de 10 anos de idade dependentes desta droga, vêem preocupando as autoridades. De acordo com estatísticas, 90% das crianças que vivem nas ruas são dependentes da droga. Mas que caso de polícia e de segurança pública, a situação se tornou um problema de saúde pública. Considerada atualmente uma epidemia, o crack é a droga mais letal e de custo barato que surgiu no Brasil, nos últimos 10 anos e vem matando os jovens cada vez mais cedo.
Pesadelo
Mortífera e com grande poder de dependência, a referida droga é derivada do que sobra da fabricação da cocaína oxidada. Misturada com outros componentes químicos altamente destrutivos ao organismo humano, a chamada “Pedra”, como é conhecida no Estado de Rondônia (e como Oxi, no vizinho Estado do Acre), já se tornou o pior pesadelo para todas as esferas da sociedade e órgãos que trabalham no combate as drogas.
Porta para o Crime De acordo com as autoridades, o crack se tornou também a porta para a criminalidade entre crianças e jovens. As ocorrências policiais demonstram o envolvimento de menores em todo o Estado de Rondônia. Em Porto Velho, A maioria dos casos de homicídio, latrocínios, tentativas de assassinatos, roubos e furtos, entre outros crimes, envolvendo crianças e adolescentes, tem relação com o tráfico e o consumo de crack.
“O menor mata porque alguém lhe devia uma pedra (de crack), ou morre porque devia uma pedra para alguém”, relata a delegada da Polícia Civil em Porto Velho, Alessandra Paraguassú. “Infelizmente, a facilidade para conseguir a droga faz com que os menores comecem cedo a consumir”, informa a delegada.
“Infelizmente cerca de 90% das crianças envolvidas com o crime é por causa da droga”, confirma o juiz da Infância e Juventude, Dalmo Antônio de Castro Bezerra. O magistrado afirma que a maconha, normalmente tida como a droga de introdução ao vício, pouco circula em Porto Velho. Os menores partem direto para o crack, por causa do baixo custo, qualidade e abundância.
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