O sentido da missão para as crianças e adolescentes está vinculado,evidentemente, com o encontro pessoal com Cristo: se este companheiro de viagem ocupa um posto privilegiado em seu coração, as crianças advertem a necessidade de compartilhar com outros a alegria deste encontro. Falar de Jesus significa falar de uma experiência que não pode ser calada, porque pertence como dom ao indivíduo, porém como gratuidade, a toda a humanidade. Por isto, a animação missionária é uma expressão madura de crescimento na fé. O próprio Concilio disse: “Também as crianças e adolescentes têm sua atividade apostólica. Segundo sua capacidade, são testemunhas vivientes de Cristo entre seus companheiros” Apostolicam Actuositatem, n° 12).
Por ocasião da jornada Mundial de 1993, o Papa escreve:“O serviço eclesial que esta Obra, honrada logo com o título de pontifícia (SS. Pio XI - Motu Proprio Romanorum Pontificum, 3 de maio de 1922), leva a cabo em todos os continentes, resulta cada vez mais valioso e providencial, pois contribui para dar novo impulso à ação missionária das crianças e adolescentes em favor de seus coetâneos, e sustenta o direito das crianças a crescer em sua dignidade de homens e de crentes, ajudando-lhes sobretudo a realizar seu desejo de conhecer, amar e servir a Deus. A colaboração dos jovens na evangelização é sumamente necessária: a Igreja tem grandes esperanças em sua capacidade de mudar o mundo”.
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